sexta-feira, dezembro 02, 2005



Não. Não consegues dominar,
Destruir, odiar.
Porque eu sou a brisa e tu a mácula.
Lembro-me de ti como uma realidade apagada,
Uma imagem que se adultera
Nascendo e renascendo morta.
Não te quero lembrar adágio de morte.
Serei e sou como imagem de mim mesma.
Quero envolver-te sombra,
só tu terás um pouco de mim.
Não quer que te salves
A tua morte já escrita no teu rosto.
ADEUS

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