terça-feira, dezembro 06, 2005

insignificante



Não seria por nada que esqueci o papel.
Mas encontro sempre alternativa, nem que seja neste pedaço em que não me maço de debitar palavras, ideias, pensamentos, em fortes cadências, para que possa alienar destes momentos que nada são e tanto me dizem.
Penso-te sempre em silêncio. Nunca consigo dizer… nada.
Sei que as palavras não saem e fica tudo por dizer em cada despedida.
Sinto então que não há despedidas porque trago sempre a esperança de um dia dizer… amo-te.
Continuaria infinitamente a escrever-te neste insignificante papel porque é nesta altura em que consigo perceber como me amas.

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