fotógrafo: YOSHIHI TANAKA
Não se deixa de gostar
Em ápices que nos separam
Mesmo quando não me vês
Passando por ti assim tão pequenina.
Como a estrela que vela o norte
Em cada perda do teu olhar
Que me encontra na dita sorte
Encarnada de anjo por saber amar.
Os anjos ficam tristes?
Não, se os souberem cuidar
Para isso preciso que fiques.
Fica enquanto eu te estimar
Um anjo serei a cada anoitecer
Um anjo serás por me amar.
Em ápices que nos separam
Mesmo quando não me vês
Passando por ti assim tão pequenina.
Como a estrela que vela o norte
Em cada perda do teu olhar
Que me encontra na dita sorte
Encarnada de anjo por saber amar.
Os anjos ficam tristes?
Não, se os souberem cuidar
Para isso preciso que fiques.
Fica enquanto eu te estimar
Um anjo serei a cada anoitecer
Um anjo serás por me amar.
3 comentários:
anjos...
presenteias sempre com versos sublimes mas este "soneto"...delícia.
revela-se a maturidade que sempre esteve intrínseca na maneira como demonstras a alma que sente.
beijo atentoati
gosto das imagens que levam às palavras e das palavras que levam às imagens... e que sejam, tanto quanto seja possivel, simples, naturais, profundas... especiais... as palavras... e as imagens...
outra pergunta - porquê imensa?... interessante palavra essa... imensa...
"o outro nuno do outro blogue"
ps - vim aqui... e gostei...
Soneto surpreendente, porque implicou que fosses mais longe na forma, com grande qualidade na escrita.
Boas festas!
Um beijo
Daniel
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