terça-feira, março 14, 2006

crime



"Testemunhas: as quatro paredes.
Local do crime: a cama.
Réus: eu e você.
Crime cometido: amor louco e desenfreado,
Amor sem limites,
Amor em todas suas formas possíveis,
Em todas as formas em que éramos compatíveis.

Acoplados com a perfeição de dois módulos espaciais,
Onde qualquer erro milimétrico,
Compromete o sucesso da missão...
Missão cumprida...

A missão foi um sucesso total,
Pois dois corpos tornaram-se um!
Não mais existia eu e você,
Mas, sim, eu-você...

Cometemos um crime perfeito!"

Simone Barbariz

4 comentários:

Pharaoh disse...

simplesmente extasiante a descrição deste crime no qual a perfeição deste, assume não só o esbater dos contornos temporais, espaciais e racionais que delimitam cada ser, bem como tornam mágica a união, de assim surgir a perfeição de um momento que se quer unicamente para sempre assim...

...como se tal momento se justificasse por si só, na perfeição de um crime, na união de duas cumplicidades reciprocas que se desvanecem na certeza de uma só!!

adorei a escolha que fizeste,,, muito boa, desde já fica guardada a referência

beijinhos*

muitoatento disse...

Continuo, de longe, a preferir a produção própria. Por muito que aches que isto possa ter a ver contigo... não és TU! E tu és tanto....

Å®t Øf £övë disse...

E quem é que não gostaria de cometer um crime desses???
Bjs.

Anónimo disse...

Nice colors. Keep up the good work. thnx!
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