quinta-feira, fevereiro 02, 2006

ciúme palavra que se centra em ti



Desprendido do sentimento
Quase tocas na indiferença,
Sem que notes devoras,
Consomes, alucinas.
Prende-se, rende-se,
Torna-se evidente…
O ciúme.
Não o queres, não o largas.
Faz parte de ti,
Domina-te, esconde-se
Esfuma-se.
Não o sustento, não o provoco.

5 comentários:

algo disse...

Provérbios 14:30 - "O coração calmo é a vida do organismo carnal, mas o ciúme é podridão para os ossos."

* :)

Anónimo disse...

nao ha amor sem uma pitada de ciume... certinho cumó destino, se nao acreditares no destino fica "certinho como não nevar em lisboa" esta tabem já está fora de tempo... "certinho como a alexandra solnado falar com jesus"... estou a ficar sem ideias... ora entao um grande bem haja

Anónimo disse...

É uma experiência interessante ouvir um poema de manhã, lido pela autora e encontrá-lo aqui publicado à noite.
Está bonito, já o tinha dito. Mas apetece-me repetir que gosto muito dos movimentos de vaivém que a tua linguagem oscilante desenha no meu entendimento.Quero mais...

Anónimo disse...

Ai não, que não o provocarás....
calculo bem que sim

Anónimo disse...

o ciúme é um requisito humano...ele existe, quando há paixão, amor, sedução etc...
Mas já dúvido que..."não o sustento, não o provoco".