sábado, setembro 10, 2011

"A Ponte para a Eternidade"


fotógrafo:Brigitte Sporrer

“ Não sei onde estás, mas vives algures neste planeta e, um dia, tu e eu vamos tocar neste portão onde toco agora. A tua mão tocará nesta madeira, aqui! Depois, atravessá-la-emos e transbordaremos de futuro e de passado, e seremos um para o outro como nunca ninguém foi. Não sei porquê não nos podemos conhecer agora. Mas, um dia as nossas perguntas serão respostas e seremos surpreendidos por algo tão brilhante… e cada passo que dou é um passo mais numa ponte que temos de atravessar para nos conhecermos. Depressa, por favor!”
(A Ponte para a Eternidade – Richard Bach)

terça-feira, maio 31, 2011


fotógrafo:Stanislas Merlin

Com o silêncio
Entre carícias
Surgem palavras
Mudas que entoam
Entre a tua melodia
E a minha dança
O mar…
Esse surdo
Que me deseja
Nada diz,
Mas com tudo
Me possui.

domingo, maio 15, 2011

...


fotógrafo: Jose Luis Pelaez


Junto ao mar
Acaricias-me…
O luar testemunha
Olho-te…
O vento canta
Falas…
A areia alisa
abraças-me…
O ar aquece
Encantas-me.

quarta-feira, abril 13, 2011

loucura


fotógrafo: Vincent Besnault


Fujo pelas tuas mãos
Quando atravesso o teu corpo
Então deixo que o pensamento sucumba
Tornando-me na realidade da loucura
Patente perante o delírio que nos une.
E nos espaços testemunhados pela demência
Somos a loucura da vasta vontade de amar.

domingo, março 27, 2011

...

fotógrafo: picturegarden

Não posso ter perdido a paixão,
As palavras surgem gélidas
Esvaem-se no pensamento.
Encontro-as frágeis
Esperando que desperte
Da letargia que me invade.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

pedras


fotógrafo: moodboard

Pedras vaidosas,
Sempre que as olho
Horrorosas, desejosas
Mas são as pedras que amo.

terça-feira, janeiro 18, 2011

vens?


fotógrafo: emely

Não quero olhar o relógio
Sei que não vens…
Desistirás?
Encontrarás?
Não sei, não quero saber.
Porque sei que neste tempo… escrevo-te.

domingo, janeiro 09, 2011

...


fotógrafo: Bernd Vogel

Porque te escrevo?
Pela agilidade com que molhas
Pela doçura que dás enquanto me tocas.
Nessa altura digo, quem diria …
Esplêndida noite de Janeiro.