...consegues despertar em mim estes sentimentos tão opostos. Como o frio que derrete os nossos corpos.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Ressaca de um susto - (usando o Camões…)
"Um Adeus
Dói.
Muito!
Não é
“dor que desatina sem doer”
Atina bem onde magoa.
Vai bem fundo, onde a dor
Insuportável, rói,
Corrói,
No coração.
Um adeus
Ainda que queira,
Não apaga nada;
Não é
“fogo que arde sem se ver”
É fumo
É esfumar
Será?
Não. Fica
A dor
A memória
O recordar…
Ficas
TU"
muito atento/2006
quinta-feira, janeiro 26, 2006
corpo molhado
Entra nu pela varanda,
O corpo ainda molhado
procura o meu e começa a tremer,
Então é como se na sua boca
Um resto de imortalidade
Me fosse dado a beber
Até ao fim do mundo,até ao amanhecer.
Nesse instante sou imortal,
O corpo dorido de tanto amar,
Exausta só queria morrer.
Aí estivemos a escutar o que o vento traz …
É sobre o meu corpo que chove,
Sentindo-me envolvida por todo o teu ser.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
...
domingo, janeiro 22, 2006
viver
Chegaste e invadiste todo o meu ser
Consigo sentir-te cada vez que te penso
A mente viaja simples desprovida de preconceitos.
Nada nos prende, nada nos detêm, nada nos obriga,
Não somos mais do que puras ilusões.
Mas no entanto precisamos de estar vivos,
De despertar consciências…
De sermos o que quisermos que seja.
quinta-feira, janeiro 19, 2006
névoa
segunda-feira, janeiro 16, 2006
momentos
sábado, janeiro 14, 2006
amar
terça-feira, janeiro 10, 2006
cansaço
domingo, janeiro 08, 2006
volumetria
sábado, janeiro 07, 2006
palavras
Sei que me queres sem senão…
As palavras escorrem pela a imaginação
Sussurram, tentam persuadir-me mas em vão.
Estranho-as, não me parecem as mesmas.
Soam mortas despidas de emoção,
Não as vivo, não me entranham.
Distancio-me…
Deixo-me carregar pela dualidade
Sei que te quero, quente, terno.
De novo as palavras parecem estranhas,
Mas entranham na minha pele, no meu interior
Sacia-me... para que as palavras despertem.
terça-feira, janeiro 03, 2006
acompanho-te
segunda-feira, janeiro 02, 2006
enquanto vivem...
domingo, janeiro 01, 2006
a tua pele
Os nossos corpos são embalados pelas ondas,
o mar é a nossa orquestra... nada nos prende.
Os nossos cheiros confundem-se,
eu em ti, tu em mim, o mar em nós.
gosto da tua pele salgada,
gosto da tua pele morena,
gosto da tua pele macia,
gosto da tua pele nua,
gosto da tua pele em mim.
a tua pele em jeito de fim de tarde
cobre todas as minhas marés,
galga todos os meus sentidos,
transborda-me...de mimo.
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